Namoro como no início é possível?

Ah, o início... Ele era tão prestativo, tão carinhoso, tão solícito! Fazia mil agrados, surpresas, te dava presentes. E agora: quanta diferença. Ele não move um dedo por você. Que tal tentar trazer de volta o homem amoroso do começo do namoro?

Tem jeito?

Perguntamos para a psicóloga Sabrina Billo como trazer de volta aquele homem do início do namoro. Sabe qual foi a resposta? "Esse resgate é praticamente um milagre". Sabrina gostaria de poder dizer como fazer para o comportamento voltar a ser como no início. "Não volta", esclarece.

Segundo a psicóloga, se o início do relacionamento foi marcado pela paixão haverá ainda mais dificuldades para que o comportamento seja repetido. "Infelizmente, a paixão acaba. Já é cientificamente comprovado que os hormônios que alimentam nosso corpo durante o apaixonamento e fazem as mãos suarem, o coração bater mais forte e a gente sonhar acordado duram de 18 a 30 meses", explica.

Ou seja, depois de dois anos e meio - o tempo de um contrato de aluguel -, o que fica é o que o casal construiu. "Essa construção pode ser de atenção, carinho, gentilezas. E é construída e reconstruída a todo momento!", lembra Sabrina, acrescentando que a rotina pode não ter a emoção e o deslumbramento da fase de descobertas, mas propicia uma intimidade que pode ser confortável e gratificante.

Dica de psicólogo

Ainda assim, a psicóloga Sabrina Billo dá uma dica para o relacionamento voltar a ter as fagulhas dos primeiros encontros: combinar modos de comportamento. "O termo ideal seria 'combinar regras', porém geralmente eles não gostam dessa palavra e a gente adequa a linguagem para favorecer a receptividade", explica. 

"Uma combinação interessante é o 'tratamento de visita', em que o casal deve tratar ao outro como trataria uma visita. Por exemplo: se um estranho que vai à sua casa, quando derruba algo no chão ou entorna um copo de água você trata com educação, fazendo que a visita não se sinta constrangida. Por que trataria diferente a pessoa com quem convive e ama?", questiona. É para pensar.

 fonte: www.bolsademulher.com.br